Rótulo desnecessário
Que Neymar tem tudo para ser um craque, ninguém duvida. Os dribles desconcertantes, as finalizações certeiras e o talento raro de chamar o jogo para si e decidi-lo falam por si. Justamente por isso o rótulo de novo protagonista da Seleção Brasileira é desnecessário. Até Ronaldo, impulsionado pela discussão, fez questão de afirmar em meio ao mar de emoções de sua aposentadoria que Neymar tem tudo para ser seu substituto. Mais calma.
O atacante santista tem apenas 19 anos. É jovem e ainda passa por um processo de amadurecimento. Felizmente, o atacante melhora com o passar do tempo. Robinho, por exemplo, pareceu estagnado por anos em meio a uma incrível imaturidade e certamente por isso não alçou voos mais altos. Neymar, por outro lado, parece aprender com os erros. Depois da fantasia de garoto mimado em 2010, com embate com o técnico Dorival Júnior, o atacante vestiu-se de símbolo do Santos em campo em 2011, com título paulista e na final da Libertadores. Ótimo.
Daí, no entanto, ainda vai uma distância a transformá-lo, necessariamente, em novo ícone da Seleção Brasileira. Quantos craques foram irresistíveis em seus clubes e decepcionantes com a amarelinha? Neymar já deu até mostras que pode não sentir o peso da camisa da Seleção. Mas ser representante de uma nova era leva tempo, gols, belas jogadas e carisma. Neymar já tem esses ingredientes com a camisa do Santos. Falta levá-los para a Seleção Brasileira. Tempo não falta. Mas o rótulo precoce é desnecessário.
O atacante santista tem apenas 19 anos. É jovem e ainda passa por um processo de amadurecimento. Felizmente, o atacante melhora com o passar do tempo. Robinho, por exemplo, pareceu estagnado por anos em meio a uma incrível imaturidade e certamente por isso não alçou voos mais altos. Neymar, por outro lado, parece aprender com os erros. Depois da fantasia de garoto mimado em 2010, com embate com o técnico Dorival Júnior, o atacante vestiu-se de símbolo do Santos em campo em 2011, com título paulista e na final da Libertadores. Ótimo.
Daí, no entanto, ainda vai uma distância a transformá-lo, necessariamente, em novo ícone da Seleção Brasileira. Quantos craques foram irresistíveis em seus clubes e decepcionantes com a amarelinha? Neymar já deu até mostras que pode não sentir o peso da camisa da Seleção. Mas ser representante de uma nova era leva tempo, gols, belas jogadas e carisma. Neymar já tem esses ingredientes com a camisa do Santos. Falta levá-los para a Seleção Brasileira. Tempo não falta. Mas o rótulo precoce é desnecessário.
2 comentários:
Fala Pedro,
Mais um excelente post, parabéns. Mas discordo um pouco disso que você chamou de "rótulo". Acho que mais do que receber um rótulo, Neymar recebe da boca de críticos e torcedores a verdade, ainda que momentânea. Pois, de fato, hoje, a Seleção de Mano depende muito da joia santista. Robinho vem de boa temporada no Milan, mas ainda vive de lampejos com a camisa amarelinha. E, no que pudemos ver nos últimos jogos, é impossível depender de Jádson, Renato Augusto e etc, bem como de Elano e Ramires, muito menos Hernanes. Com Ganso fora por lesão, sobra para Neymar o papel de protagonista de um time que ainda se vê em construção. Por isso, creio não se tratar de um rótulo, mas sim da verdade absoluta. Provada dentro de campo, diga-se de passagem.
Abração
http://diarioesportivogolaco.blogspot.com
e
http://boleiragemtatica.wordpress.com
Fala, Lucas. Obrigado pelo elogio. O fato é que o Neymar ainda é um jogador em formação, tem apenas 19 anos. Não pode ser apontado assim, de cara, como novo protagonista da Seleção, sucessor de Ronaldo. Mais calma. Quantos novos Zicos já não nasceram no Flamengo?
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