9 de junho de 2011



O renascer de um Gigante


O apito soou em Curitiba e todos cantaram de coração. Após oito anos uma taça novinha em folha vai figurar na sala de troféus do clube que tem o nome do heroico português. Justamente assim, com conquistas, que a tua fama assim se fez. O gol de Alecsandro logo no início já fez de tua imensa torcida bem feliz.

Do Norte ao Sul deste país o aperto no peito era inevitável. Depois de tanto tempo, de tanta espera tua estrela na terra iria brilhar. Vá lá que o bravo Coritiba por algumas vezes até tentou acabar com a alegria vascaína. Mas Eder Luis pôs cada cruzmaltino a cantar novamente de coração. A angústia continuava ali, teimosa.

O sentimento não poderia mesmo parar. Não agora. Tão próximo do momento esperado, o grito ficou preso na garganta até o apito final. A imensa torcida, então, explodiu de tão feliz. Em anos. Do Norte ao Sul deste país fez-se o grito de campeão.

Pois até na Terrinha houve patrício que sorriu com a alegria no futebol. O traço de união dentre Brasil e Portugal. Pelos cantos de São Januário houve quem chorou por todos os amores. Pois o que aconteceu no Couto Pereira é vida. É história. É o primeiro amigo. No levantar da taça, o grito de casaca ecoou pelo Brasil. E, vejam, quem não o conhece perguntam por que o seguem. Fácil. Eles não param. É coração. Paixão. Religião. Assim renasceu um Gigante.

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