9 de agosto de 2011


Vento a favor

Nem só de competência se faz uma conquista de título. É preciso ser bafejado pela sorte também. O Flamengo de Vanderlei Luxemburgo demonstra ter os dois elementos no atual Campeonato Brasileiro. Pode não jogar bem, mas é competitivo como poucos são, busca a vitória até o fim. E há dias em que é premiado com um gol salvador como foi o de Jael contra o Coritiba. Sorte, sim. Mas que acompanha apenas os que primam pela eficiência.

Não foi um grande jogo do Flamengo contra o Coritiba. Primeiro tempo até bem tímido, dando chances de contra-ataque a um Coritiba que se permitiu a isso. Mas este Rubro-Negro não desiste. Seja com um homem a menos, com um adversário indigesto e a equipe não se entrega. E o futebol o premia. Lembre de 2010. O time até tentava jogar bem, pressionar o adversário. Mas o vento, definitivamente, não estava a favor. Acontece.

A vitória sobre o Coritiba e a liderança na tabela são resultados de muita insistência. Ninguém pode duvidar que o Flamengo batalhou demais para chegar onde está. Ronaldinho, craque, dá carrinho, sua, bate no peito e ainda arranja tempo e espaço para colocar a bola de maneira genial na cabeça de Jael, o novo reforço que mantém a estrela de entrar e balançar a rede, como Wanderley, seu predecessor. Em um campeonato tão disputado como é o Brasileiro, não basta apenas ser eficiente, ter uma boa equipe. O vento, também, tem de soprar a favor. E por enquanto ele está na direção da Gávea.

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