24 de maio de 2012



Saudades de Neymar

Haverá um dia, talvez não tão distante assim, em que certamente todos daremos conta do que é Neymar. O jovem craque do moicano nos acostuma mal. Não temos ainda a dimensão do que ele é. Notícia, atualmente, é quando joga mal, não executa dribles com precisão milimétrica ou faz apenas um gol por partida. Do contrário, em seu vasto repertório de passar por fileiras de zagueiros, vencer goleiros por duas ou mais vezes a cada jogo parece já passar despercebido diante dos nossos olhos. 

Craques observamos com alguma constância pelos gramados brasileiros. Neymar tem potencial para ser gênio. Vai além. Torna o difícil parecer extremamente fácil, simplista demais. Pois não é, senhores, normal observar um jogador decidir  partidas com a facilidade com que o camisa 11 do Santos decide. E com apenas 20 anos. Aos poucos, o garoto que foi chamado de monstro por Renê Simões amadurece. É escorregadio nas entrevistas, mas não se furta a dá-las. E dentro de campo vai acumulando recordes, driblando adversários, encantando a torcida. 

Observar Neymar em ação com carinho é benefício a nossa própria memória.Quantos nós não gostaríamos de lembrar com exatidão como Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho desabrocharam, decidiram jogos e fizeram tudo aquilo parecer normal. Quando estavam na Europa, a encantar plateias absolutamente estupefatas, percebemos que já era tarde. Com Neymar ainda não é. Garantido por inúmeras cifras e pelo carinho que tem de torcida, o camisa 11 do Santos ainda está aqui, sob nossos olhos. Aproveitemos, portanto. Porque daqui um tempo, não mesmo tão distante, sentiremos saudades de Neymar.

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