23 de maio de 2011


Aviso prévio

Foi como um aviso prévio. Eliminado do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil precocemente, o Botafogo teve um mês para repensar o futuro. À primeira vista, apareceu Ricardinho, recém-dispensado do Atlético-MG, no horizonte. Nada feito. O Botafogo merecia mais, muito mais. De repente, Maicosuel voltou aos gramados e marcou um golaço contra o Friburguense, em amistoso. Os problemas se resolveriam. E, quem sabe, o clube buscaria Seedorf, no Milan. Aos 35 anos, o meia ainda exibe qualidade no passe e faria barulho em General Severiano. Então, os 30 dias se passaram....e nada.

O aviso prévio acabou na estreia no Campeonato Brasilero. Sem Loco Abreu e Herrera, suspensos, e até mesmo sem o sonho chamado Seedorf, o Botafogo tornou-se presa fácil para o Palmeiras. Acuado, sem saída de bola, sem possibilidade. Sofrível. A atuação do time alvinegro acendeu a luz vermelha já na primeira rodada do Brasileiro. Caso queira disputar alguma coisa na competição e não passar sufoco, será necessário mais. Muito mais. Em vez de sonhar com craques do futebol europeu, a diretoria alvinegra deveria se prender à realidade.

Para o time se tornar de fato competitivo pelo menos seis reforços deveriam chegar ao clube. Basta lembrar, também, que o clube provavelmente perderá Jefferson e Loco Abreu, seus pilares, durante a disputa da Copa América. O Botafogo parece ter dormido no ponto. Agora, acordado após o baque da primeira rodada, deve lamentar o mês que ficou para trás sem novidade alguma.

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